loop
/lo͞op/
noun

a structure, series, or process, the end of which is connected to the beginning.

*
fic·tion
/ˈfikSH(ə)n/
noun

literature in the form of prose, especially short stories and novels, that describes imaginary events and people.

Banalidade da Piedade

Banalidade da Piedade

Tenho lido vários aspectos biográficos de Hannah Arendt, judia-alemã, teórica política. Sua vida e obras são sensacionais. Ainda não vi o filme que relata sua história, mas está na minha lista de prioridades. Em seu livro, Eichmann em Jerusalém, um conceito é apresentado de maneira brilhante.

Ela aborda a questão do mal encarado de modo trivial, banal e, por consequência, não observado conforme sua própria realidade.

Isso me levou a refletir por algum tempo, nos últimos meses, sobre o modo como encaramos a vida hoje em seus muitos aspectos, desde as grande questões sociais, até as mais triviais, pessoais e até mesmo as espirituais. Partindo da reflexão sobre a banalidade do mal em si própria, tenho muito refletido bastante sobre a banalidade em si.

Lendo, aqui e ali, procurando alguns significados para esse termo, creio que o que mais nos ajuda a compreender, seja o termo insignificância. 

Muita coisa começa a se tornar insignificante para nós ao longo da vida, desde a circunstâncias sociais externas, quanto outras de caráter mais íntimo. Posso citar aqui vários exemplos disso. Para muitos, o casamento é algo banal. Para outros, a própria vida. São vários os exemplos.

Algo que tenho observado na vida dos cristãos, inclusive em minha própria, é o fato de como algumas coisas se tornam banais, insignificantes ao longo da caminhada. Talvez, a mais grave delas, seja a banalização da piedade.

Como é comum nos tempos atuais não dar o devido valor à essa prática e disciplina cristã. Alguns até mesmo debocham dos que procuram viver uma vida piedosa; já outros, os chamam de ignorantes, pessoas de mente pequena.

Creio que isso tenha uma raiz profunda, que não é sentimento novo, mas bastante antigo. Diria que é um clássico, até. A vida piedosa tem a capacidade de nos ensinar algo único, que dificilmente se encontrá no agito, mas certamente será possível achar na calmaria e quietude.

Refiro-me à humildade de coração sincero. Creio ser essa a mais rara virtude a se encontrar atualmente. Se essa é faltosa, o que podemos dizer sobre a sabedoria? Parecem não mais existir.

Tenho a convicção certa de que o orgulho é resultado de uma vida onde não se dá significado à piedade. Tem sido muito comum conversar com muita gente que, mesmo afirmando-se cristão, ou cristã, mostra em suas próprias palavras, atitudes e posturas, que a vida piedosa não tem sido observada.

Em mim, isso fica evidente, quando perco essa observância na vida, e logo corro para resgatá-la. Contudo, alguns são contumazes na afirmação de seu orgulho, manifestando as consequências claras dessa opção, conscientes, ou não desse fato.

Ao banalizarem a piedade, vivem sem humildade. Sem humildade, rechaçam qualquer um que os possa dar um conselho, e muito menos uma palavra de repreensão.

Por piedade, entenda ser isso um coração humilde, contrito, sincero, e absolutamente quebrantado pelo seu contato constate com o Criador, por meio de Jesus Cristo.

Desde sempre, isso tem sido presente. A peregrinação espiritual começa a se parecer mais com morte, do que com vida. A melhor definição para piedade é devoção e compaixão.  

Devoção profunda a Deus, essa manifestada exteriormente com compaixão pelos outros.

Que isso não nos seja insignificante.

A dificuldade da amizade

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I jumped over a train (literally)

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